É no lar que os Espíritos se reencontram, sob o mesmo teto, na condição de pais, filhos e irmãos; nesse ambiente, são oferecidas as oportunidades de novo aprendizado moral, possibilitando aos reencarnados exercitarem no campo afetivo, a fraternidade, a solidariedade, enfim, os sentimentos derivados do amor. Assim, a função educadora e regeneradora da família é extremamente delicada e importante, quando se atribui à reencarnação a oportunidade de ascensão na escala evolutiva, através de novas experiências, no campo intelectual e moral.
Coerente com essa visão, afirma Emmanuel:
“A melhor escola, ainda é o lar, onde a criatura deve receber as bases do sentimento e do caráter.”
“O culto do Evangelho no Lar não é uma inovação. É uma necessidade em toda parte, onde o Cristianismo lance raízes de aperfeiçoamento e sublimação. (…) Quando o ensinamento do Mestre vibre entre as quatro paredes de um templo doméstico, os pequeninos sacrifícios tecem a felicidade comum.”
Passo a Passo
1.
Escolha o dia de sua preferência. Sugerimos um dia de fácil memorização, por
exemplo, segunda ou sexta-feira.
3. Coloque uma jarra com água sobre a mesa, para fluidificação. Na falta dessa podem ser utilizados copos, qualquer um, em número correspondente aos integrantes do Evangelho. 4. Sentar-se à mesa sem alarde e sem barulho. 5. Fazer a prece de abertura, a que toque mais fundamente o sentimento familiar. Pode ser uma prece pronta ou uma prece espontânea, o importante é, repetimos, o sentimento da fé e a confiança na Proteção Divina.
6. Após, fazer uma leitura breve de O
Evangelho Segundo o Espiritismo. Comentar com palavras próprias o trecho
lido. No início poderá existir certa timidez mas, com o correr do tempo, os
comentários surgirão espontaneamente pois que os Espíritos amigos estarão
auxiliando na compreensão dos textos selecionados.
7.
Os demais integrantes poderão tecer comentários também, caso o desejem, mesmo
que estes levem a assuntos pessoais e/ou a diálogos, naturalmente que sempre
pertinentes ao tema em foco. O Evangelho no Lar é antes de tudo uma reunião de
Espíritos reencarnados no mesmo ambiente, buscando através da prece, da elevação
de pensamentos e do diálogo fraterno, o amparo e o auxílio do Mais Alto para
seus problemas e necessidades. Não deve ser jamais solene ou ritualístico, com
palavras e movimentos decorados a lembrar missas e demais
cultos.
8. Para incentivar a participação dos filhos
ou demais membros, com exceção do pequeninos, é conveniente pedir que leiam
mensagens espíritas, para reflexão do grupo. Incentivar também, com carinho, o
comentário após a leitura. Sugerimos aqui os livros Fonte Viva e/ou Pão Nosso,
de Emmanuel, Agenda Cristã e/ou Sinal Verde, de André
Luiz
9. Proferir a prece de encerramento e rogar, como exemplo, pela paz, harmonia, saúde e felicidade dos membros da reunião e de todos com os quais convivem. Desejando, rogar também pelos doentes, desamparados e infelizes da Terra. Por último, pedir a bênção de Deus para os familiares desencarnados, sem temor. A lembrança da prece alegra e pacifica os que partiram.
11. Servir, após a prece de encerramento, a água fluidificada. 12. Tempo: o necessário para a família. Sugerimos uma reunião de 15 a 30 minutos. |
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